quarta-feira, 29 de julho de 2015

REGENERAÇÃO NATURAL E ENRIQUECIMENTO DA FLORESTA

O meio ambiente equilibrado é o que todos querem, mas existem diversas organizações que pregam o caos e divulgam que a destruição das florestas pelo produção rural é a pior coisa que pode acontecer para humanidade. Os cientistas sabem que a floresta tem a capacidade de se regenerar com o tempo, se a atividade produtiva cessar, as sementes existentes no solo que se encontram em estagio de latência, começam a germinar e a regenerar a floresta. Se o produtor introduzir mudas de cacau, açaí, andiroba e outras espécies florestais de valor econômico, a recomposição da floresta se dará mais rápida e ainda poderá gerar renda.
A pastagem em fase de alteração vegetativa, proveniente do abandono da área, tende a "juquira" dominar toda a área e diminuir a quantidade de gramíneas. Com a morte da grama, abrem espaços no solo que oferecem condições para germinação de sementes de essências florestais que ficaram dormindo por muitos anos. Não é impossível que políticas públicas possam estabelecer regras para que o produtor rural utilizem suas áreas de pastagens abandonadas com projetos de enriquecimento florestal e, assim, possam gerar renda com a recomposição da floresta. A pastagem produtiva pode conviver, sem problemas, com a floresta nativa preservada e a floresta recomposta com o cacau, açai e andiroba, em consorcio de alto valor econômico, poderá ser a solução para a região amazônica, desde que seja implantada a política do zoneamento ecológico e econômico.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

PRODUZIR ALIMENTO OU PRESERVAR A FLORESTA ?

O POVO TEM QUE DECIDIR. O Estado do Pará é amazônia e possui aproximadamente 76% de seu território preservado com sua floresta intacta e ninguém valoriza essa situação ecológica. O restante que foi antropisado deve ser administrado com inteligência para geração de alimento e riquezas do povo paraense. No contraponto dessa constatação, os órgãos ambientais e os ecologistas internacionais vislumbram nos produtores rurais o estigma de maiores culpados pela destruição da floresta amazônica e são classificados como “empresários da elite capitalista” na forma pejorativa quando se quer eliminá-los de qualquer processo de discussão e impor restrições à produção agropecuária na região. Os recursos naturais são bens público, de uso difuso e controlados pelo Estado. Porém, o povo brasileiro precisa comer e o Estado do Pará necessita gerar renda e emprego para sua população de 8 milhões de habitantes. A produção agrosilvipastoril do Estado necessita de incentivos para o seu crescimento e o que já está desmatado é área suficiente para contribuir com o aumento do PIB da agropecuária e melhorar a qualidade de vida do paraense. A preocupação com o desmatamento da floresta é tão grande que a sociedade não sabe como decidir entre o aumento da segurança alimentar ou a preservação pura e simples da floresta. O Estado do Pará precisa alimentar 8 milhões de moradores e o mundo com mais 20 anos vai alcançar os 9 bilhões de pessoas e o contexto rigoroso da “preservação” deverá ser revisto. O produtor rural também quer oferecer a garantia do direito da coletividade ao meio ambiente sadio e ecologicamente equilibrado para atual e futuras gerações, mas também quer oferecer produção e riquezas para sua população. O povo rico e bem alimentado não vai destruir a floresta amazônica com o extrativismo desenfreado. A Política Estadual do Meio Ambiente tem como princípio considerar as peculiaridades locais, geográficas, econômicas e sociais no território do Estado do Pará e ela mostra ao cidadão que o objetivo é o desenvolvimento social e econômico de forma sustentável. Até quanto pode ser produzido? A política diz que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, sendo que o Estado e a coletividade têm o dever de proteger e defender o meio ambiente, conservando-o para a atual e futuras gerações, com vistas ao desenvolvimento sócio-econômico. O agropecuarista também é responsável em proteger o meio ambiente e ele precisa apenas de orientação técnica de como fazer isso. A norma diz ainda que o desenvolvimento econômico-social tem a finalidade de valorização da vida e do emprego de sua população, que devem ser assegurados de forma saudável e produtiva, em harmonia com a natureza, através de diretrizes que mostre o aproveitamento dos recursos naturais de forma ecologicamente equilibrada, porém economicamente viável e eficiente, para ser socialmente justa e útil. Pode-se observar que não se trata apenas de preservação total e sim de produzir de maneira que não se esgote os recursos naturais para futuras gerações. O agronegócio do Brasil está crescendo e precisa das terras do Pará para crescer mais, garantir a alimentação do povo e gerar desenvolvimento regional. Crescer a produção nacional é preciso e o povo brasileiro precisa decidir se quer a preservação imposta pelas ONGs internacionais ou quer a produção agropecuária batendo recordes na Amazônia "conservada" e povo desenvolvido. Não precisa desmatar a floresta primária, apenas os 24% já desmatado do território do Estado do Pará seria o suficiente para fazer crescer o agronegócio na região e promover bem estar econômico na população local.
Colheita recorde eleva PIB da agropecuária em 14,7% no primeiro semestre de 2013 e isso é muito bom, mesmo tendo um governo que não contribuiu e nem se preparou para essa produção dos agropecuaristas brasileiros. A prova disso que o "apagão" dos portos e dos armazéns estão sendo os principais gargalos da produção recorde do agronegócio. Sem investimentos nos Portos não tem como exportar a produção e sem armazéns o produtor não tem como guardar e fazer estoque da sua produção. O Estado do Pará é a saída para escoar a produção de grãos através dos portos de Barcarena, Outeiro e Espadarte (Ilha Tijoca, esse ultimo possui a maior profundidade que permite ancorar navios de grandes calados. Os números do IBGE mostram que a agropecuária tem sido o motor da economia brasileira. No segundo trimestre de 2013, o PIB do setor cresceu 3,9%, na comparação com os três meses anteriores. Na comparação com o segundo trimestre de 2012, o desempenho da agropecuária é ainda melhor: crescimento de 13% em 2013. A colheita recorde de 186,1 milhões de toneladas de grãos e fibras na safra 2012/2013 determinou o bom resultado do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no primeiro semestre de 2013. A avaliação é da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu. No primeiro semestre deste ano, o PIB da agropecuária (riqueza produzida dentro das propriedades rurais) cresceu 14,7% quando comparado com o resultado do mesmo período de 2012, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados espelham o cenário favorável de preços no período de plantio, justificado pelas perdas de safra no hemisfério norte no segundo semestre de 2012. Também foi positiva para o setor a expansão do crédito, disponibilizado aos produtores rurais por meio do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2012/2013, permitindo a melhoria do nível tecnológico das lavouras. Aliado a este fator, a senadora Kátia Abreu acrescentou o fato de o clima favorável nas principais regiões produtoras ter contribuído para a colheita recorde. Para a presidente da CNA, as perspectivas são positivas para o terceiro trimestre do ano, quando o bom desempenho dos últimos meses deve se repetir. A previsão é que se mantenha o ritmo de crescimento em razão do avanço da colheita de importantes culturas. Entre os destaques para os próximos meses estão a cana-de-açúcar, cuja colheita deve crescer 10,31%; o milho segunda safra (+19,57%); o feijão segunda safra (+20,01%); e o trigo (+33,43%). Para 2013, a Confederação estima crescimento de cerca de 18% para a agropecuária. Este aumento vai sustentar o bom desempenho do agronegócio, com alta de 4,5% a 5%, recuperando as perdas causadas por problemas climáticos verificadas em 2012. Essa produção toda está concentrada no sul, sudeste e centro-oeste do Brasil. A Amazônia, especialmente o Pará, contribui com a exportação de gado em pé para Venezuela e Arábia Saudita, com a produção do açaí, da madeira, do dendê, da mandioca e uma pequena participação na produção de grãos. FONTE DOS DADOS: NOTA TÉCNICA - Confira a Nota Técnica na íntegra: - Análise do PIB do Setor Agropecuário / Assessoria de Comunicação da CNA /(61) 2109-1419 / 1411 / www.canaldoprodutor.com.br