quinta-feira, 1 de março de 2012

A LUTA PELO PESQUE E SOLTE CONTINUA

Por. Lahire Figueiredo Filho

Continuamos com a campanha para aumentar o número de adeptos ao movimento do pesque e solte. Sabemos que é muito difícil a mudança de conduta, mas a responsabilidade fala mais alto quando pensamos que os nossos pesqueiros favoritos estão sendo dizimados pela pesca predatória realizada pelos nossos companheiros denominados de pescadores esportivos.



O ato de adesão a o pesque e solte está embasado em um simples elemento de raciocínio, os peixes que eu levo do meu pesqueiro eu e outros pescadores nunca mais vamos pescá-los. A taxa de recrutamento de peixes no ambiente aquático é muito lenta se levarmos em consideração que os peixes necessitam crescer para se reproduzir e muitos precisam do habitat preservado para garantir o repovoamento natural. Fato é que a pesca intensiva do 'pesque e leva' não tem dado chance para esse recrutamento ocorrer e para pesca esportiva como produto turístico institucional isso passa ser calamidade pública.
O turismo de pesca esportiva é a base para internalizar renda na comunidade ribeirinha, atraves dessa atividade produtiva opoder público poderá incentivar a transformação de áreas aquáticas em destinos permanentes de pescadores amadores visitantes. Nesse contexto, o peixe vivo ou devolvido para natureza após ser capturado e fotografado vale muito dinheiro para população local, pois a proposta é fazer a comunidade local ganhar com essa atividade. Vamos pensar um pouco, se eu solto a maioria dos peixes durante a minha pescaria eu vou estar contribuindo para transformar o pesqueiro onde estou em um 'produto turístico' em que a quantidade de peixes e o tamanho dos peixes são atrativos fundamentais para comunidade local ganhar dinheiro.