sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A PESCA ESPORTIVA ASSOCIADA AO TURISMO GERA MILHÕES DE REAIS AO ESTADO INVESTIDOR

O Pará é o estado da Amazônia que possui o maior potencial para desenvolvimento do turismo de pesca esportiva. A sua diversidade de ambientes e de espécies de peixes favorece ao investimento público e privado nessa atividade. O estado adota uma excelente política de zonear a pesca esportiva através da criação de Sítios Pesqueiros turísticos, que são unidades aquáticas preparadas com infra-estrutura e ordenamento normativo pesqueiro para receber a visitação de pescadores esportivos. O Estado do Amazonas trata bem os investidores da pesca esportiva. Essa constatação é evidente quando se observa que os hotéis e pousadas estão com reservas feitas para duas temporadas de pesca adiantadas. Quando vc observa que no aeroporto tem chegado grande número de pescadores com suas tralhas inconfundíveis e junto com eles movimenta o crescimento de operadores de turismo receptivo de pesca esportiva. É evidente também, o aumento de reportagens nas revistas especializadas e os comentários nos fóruns de pesca da internet sobre a pesca no Amazonas. Realmente o Estado do Amazonas está na frente com relação ao turismo de pesca esportiva, a profissionalização dos operadores fica melhor a cada dia e governo do estado dá total apoio para que eles se instalem. O governo do Amazonas vislumbrou que a pesca esportiva é um setor produtivo que gera milhões de reais e que os gastos em propaganda institucional, participação em feiras especializadas, estabelecimento de normas disciplinadoras da pesca predatória e na concessão de benefícios fiscais aos investidores dos setores hoteleiros, comércio de materiais e equipamentos e de operadores de receptivo, é investimento líquido e retorno certo. O retorno em impostos com o aumento do consumo de produtos e serviços oriundos da pesca esportiva, o retorno social por melhorar a vida dos ribeirinhos envolvidos com o segmento e o retorno ambiental por incentivar a modalidade de pesque e solte e a conservação dos rios e lagos amazonenses. Os estados que quiserem investir na pesca esportiva tem que em primeiro lugar trabalhar a conscientização para adesão ao pesque e solte. Posso afirmar que nenhum investimento terá retorno duradouro se não mais existirem peixes no ambiente aquático trabalhado pelo receptivo do turismo de pesca. Se deixar o turista pescador matar e levar peixe para fora do pesqueiro será decretada a falência dos investimentos. Sem peixes não terá sustentabilidade econômica e toda a cadeia produtiva do turismo de pesca padecerá no fracasso após 10 a 15 anos de operação.
O turismo da pesca deve injetar cerca de R$ 32 milhões na economia do Estado do Amazonas até março de 2013, quando a temporada de pesca termina. Essa estimativa é da Associação dos Operadores de Barcos de Pesca do Amazonas (AOBT), que também espera cerca de 9 mil pescadores entre brasileiros e estrangeiros. Com essas projeções, Amazonas deve receber 25% a mais de visitantes se comparado ao ano passado. Cada um pode gastar uma média de R$ 300 numa diária de barco hotel, além do consumo de apetrechos de pesca, de alimentação e de eventuais hospedagens nas cidades com aeroportos ou pistas de pouso. Segundo o presidente da AOBT, Moacyr Fortes, existem poucas vagas disponíveis para nos barcos hotéis que atuam nas cidades de Barcelos, Santa Izabel do Rio Negro, Parintins, Nhamundá e municípios da região dos rios Madeira e do Baixo Amazonas. O rio negro e o rio Uatumã são os mais freqüentados pelos pescadores esportivos. Muitos desses turistas adquiriram os pacotes com antecedência e, praticamente todos os barcos alugados para transportá-los estão lotados”, ressalta Fortes, em entrevista ao site Amazonas em Tempo. A temporada de pesca na Amazônia começa todos os anos em setembro, quando os cardumes dos grandes tucunarés, em especial o açu, começam a atacar as iscas artificiais. Além dos bocudos, a região também é visitada por fãs dos peixes de couro, como piraíbas e pirararas, e dos gigantescos tambaquis. Fonte: Adaptação da revista Pesca & Cia o Turismo da pesca deve injetar R$ 32 milhões no Amazonas revistapescaecompanhia.uol.com.br/ e www.pescapara.com.br/