terça-feira, 20 de março de 2012

Pescaria: Elas vão invadir sua praia


Sem perder o charme, mulheres aderem à pesca esportiva nas praias cariocas.
Fonte: Valmir Moratelli, iG Rio de Janeiro | 20/03/2012 07:00
http://delas.ig.com.br/comportamento/pescaria-elas-vao-invadir-sua-praia/n1597700499316.html (ler texto completo neste site)

Cresce o número de mulheres que praticam a pesca esportiva
Cai mais um reduto masculino: uma das novidades que mais têm chamado atenção dos frequentadores das praias cariocas é o crescente interesse de mulheres pela pesca. Considerada pelos mais machistas uma atividade reservada aos homens, porque supostamente exigiria concentração, paciência e, o mais importante, silêncio, a “pescaria de final de semana” vai ganhando adeptas do sexo oposto, dispostas a quebrar mais um tabu. A reportagem do iG percorreu a orla do Rio à busca dessas mulheres.
“Hoje em dia já não tem mais isso de sexismo em nenhuma área. Tem espaço para todos, inclusive na pesca”, afirma a empresária Thaisa Granato de 27 anos. Aos fins de semana, é na praia que ela encontra sossego para recarregar a mente. Com uma vara já com anzol esticado, as devidas iscas em um compartimento de mão e sua garrafinha de água a postos, Thaisa garante que consegue ficar calma horas à espera da “vítima”.

Foto: Selmy Yassuda
A também empresária Rô Albuquerque, de 44 anos, mostra facilidade com o molinete (o carretel que enrola o anzol na ponta da vara), mesmo com as unhas grandes e pintadas. “Aqui tem uma trava. Então o certo é jogar a linha e deixar a isca bater no fundo do mar. Depois é só mantê-la na altura que os cardumes passam, não tão no fundo e nem tão perto da superfície da água”, ensina Rô, que não esquece do batom antes de rumar para a praia.
Esta habilidade com as iscas e o anzol, ela diz, vem de longo tempo. “Sempre pesquei em Búzios, Região dos Lagos. Quando estou pescando, só penso no peixe, em mais nada. É como se me desligasse do mundo”, conta. Por isso mesmo, celulares e iphones, por exemplo, ficam no carro ou em casa. “Na areia a concentração é na vara de pesca. Qualquer tremidinha é preciso se certificar de que tem peixe no anzol. Se não, ele pode fugir”, detalha a empresária.

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